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sábado, 26 de janeiro de 2008

Tudo Errado

Não dava nada por ontem, seria uma sexta-feira como muitas outras: Um bar, um grupo de amigos pedindo mais uma rodada e eu ainda na indecisão de como terminar tudo aquilo. Resolvi voltar, Cazuza cantava , então fui dançar.... 1 taça, 2 taças... chega!!! Vamos embora!
Começou a noite, velocidade, vento forte no rosto, aquela estrada interminável, pardais ofuscando meu brilho e minha tentativa de mostrar que apesar de tudo o Rio de Janeiro acolhe...
Novo bar, novas pessoas... 2 ou mais 3 rostos interessantes e uma garrafa.
A noite já estava divertida... experimentei falar outras línguas , conhecer gente nova , mas aquele rosto na minha frente, o olhar meio sem graça e a vontade de falar um " oi ".
Não sei ao certo o momento que as mãos se tocaram e puxaram sutilmente. Tão sutil, que deixou na mão do destino.. Ele de novo.
Que vontade de ter você, mas deixei ser levada pela multidão, pelos amigos, pelo cansaço, que só deu tempo de jogar meu telefone...
Acordei sem esperanças, pensando em nada. A cabeça rodando ainda um pouco... Deixei academia, pedi desculpas aos pais, cuidei de casa...

Não fui a salão, não arrumei o cabelo, tô sem maquiagem, de calça jeens e All Star.
Mas vamos sair...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Saídas e Destino

Destino???
Mas quem falou em destino?
Saí com uma única intenção
Ver gente
Tagarelar
Talvez beijar
Mas não vim procurando um destino
Na noite tudo fica uma beleza
O beijo é ardente
Ingrediente fundamental num casamento
Os defeitos não existem e você sente que pode aceitá-los só porque ele te pega de um jeito diferente
As mãos parecem encaixar perfeitamente
E você até pensa que está apaixonada
"Garçom, mais um drinque "
Aí começa o amor, a beleza
Você acha que encontrou a pessoa mais bonita
E vem as palavras
"Onde você estava esse tempo todo?"
"Ah, por aí..."
"Toma, pega meu telefone"
"Amanhã te ligo"
"Tá, vamos ao cinema? " (Tanto tempo que não saio com um cara)
"Você me pega em casa?"
A decepção,
Amanhece
Você marca salão
O telefone na mão
E não toca
Resolve sair sozinha, ser independente
Senta num bar e novamente um destino diz coisas gostosas ao pé do ouvido.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Atordoada

Atordoada
Palavras passando rapidamente
Me senti mal, prestes a vomitar frases malvadas
Saí para observar como o mundo se comportava com a minha ausência
Tudo parecia normal
Num lugar comum, com pessoas comuns
Ninguém com a idiotice e mistério que eu precisava
Ninguém com um papo no mínimo inteligente
Eram somente frases feitas e jogadas
Talvez desse certo
Meu pensamento voava
Agora sinto mais uma vez a dor do atropelamento
Ter que remendar o espírito para continuar tentando.